Cidade inBicta à martelada

Sinto-me mesmo tentada a partilhar o meu fim de semana...estava aqui de papo para o ar a pensar sobre o que vivi estes dias, em como me senti bem, incrivelmente bem e enquadrada.

Estive em terras de el martelanço invicto, por alturas de S. João.

Entre amigos, histórias partilhadas, sorrisos e caminhadas; entre chavões tão próprios e uma pronúncia tão característica; entre paredes velhas e ruas estreitas, entre um Metro maioritariamente de superfície, que comparo forçosamente ao eléctrico quinze de Lisboa; entre balões que voam bem alto, cheios de fogo, uma tradição que ninguém me soube explicar; entre as paredes da "máior" e mais bela cidade...

Depois de ter percebido que saímos do comboio na estação errada (Espinho) rumámos em direcção ao destino pretendido...

Fomos recebidos da melhor forma, com aquele abraço de que tanto se gosta e aproxima, com um calor que insisto em pensar que em nada se equipara à frieza dos mouros...

Um restaurante turco que gostei bastante, não fosse um choque acidentalmente frontal com o dono, que até é bastante simpático( apesar da dificuldade na comunicação), e até faria publicidade...

Mais amigos, mais conversas animadas, mais turco e uma sala que remete para as mil e uma noites... muitos martelos, muitas marteladas e ninguém leva a mal!!! Muito bailarico e sardinha, toda a gente a trocar os "bês" pelos "vês" e muitas gargalhadas... Um à vontade especial, um Douro que nos brindou com a sua beleza, umas Marias (vai com as outras) cuja simpatia não podia deixar de referir, umas trocas e confusões de palavras entre finos e imperiais e mais gargalhadas...enfim, um Portugal tão especial...

Uma primeira vez de experiências partilhadas que vou recordar, mesmo com o Alzheimer que me persegue...