quarta-feira, junho 25, 2014

Larmo sur la ŝoseo

Mi pensas pri vi, strigo. Mi trema, timigita kaj sola en la malhela ĉambro. Kaj mi memoras la aferojn i forgesis tiom antaŭlonge. Mia animo estas perditaj.

segunda-feira, julho 21, 2008

Vejo todas estas imagens novamente. Viajam de novo para a minha mente. Revejo tudo outra vez, como no dia em que percebi que o fundo era ali. Quando implorei à força que não tinha, que me deixasse morrer porque a dor era tão aguda.

domingo, julho 13, 2008

Nothing can be sadder than not knowing why you're walking on the line and where does it lead you to. Feeling totally lost.

quinta-feira, julho 10, 2008

Can you help me? Can you see me? Can't you see i'm almost there? Can't you see i'm broken into a milion pieces? Can't you see i can't take this anymore? That i don't have an idea of what i'm doing to myself? That i can't find any answer? That i don't have the strenght or mental health to carry on with this pain anymore? That i can't take that anymore? Will you help me?
Can't you see that i'll be dead soon? Can't you hear me screaming so loud inside my heart? Don't you look at me and see my tears trying to escape? Don't you imagine when i'm alone in my room exorcising my pain? Are you able to share your despairs with me?


I'm so close. On my own limit, by myself and i wanted to stand and hold your hand. But my innermost fear is to be alone. And you won't be giving your hand to me. And telling me that everything is going to be ok. And that is so sad. This deep belief that you don't depend on yourself to become the one you wish. To believe that you have to do whatever and to be with whoever to feel good and full in your heart. Even though you know that bullshit is not supposed to be true at all. And it's not. But when you're deep down, inside your daily bugs, this just won't leave.
I wish these would be the last tears to be shed. For good.

In Search of Our Mothers' Gardens: The Creativity of Black Women in the South (1974)

"When the poet Jean Toomer walked through the South in the early twenties, he discovered a curious thing: Black women whose spirituality was so intense, so deep, so unconscious, that they were themselves unaware of the richness they held. They stumbled blindly through their lives: creatures so abused and mutilated in body, so dimmed and confused by pain, that they considered themselves unworthy even of hope. In the selfless abstractions their bodies became to the men who used them, they became more than "sexual objects," more even than mere women: they became Saints. Instead of being perceived as whole persons, their bodies became shrines: what was thought to be their minds became temples suitable for worship. These crazy "Saints" stared out at the world, wildly, like lunatics-or quietly, like suicides; and the "God" that was in their gaze was as mute as a great stone.

Who were these "Saints"? These crazy, loony, pitiful women?

Some of them, without a doubt, were our mothers and grandmothers."

By Alice Walker

sexta-feira, julho 04, 2008

Self

I wonder where this is going to take me.
Wonder why this just doesn't stop at last. I ask myself when is it going to be enough pain for me to handle. When is it going to break the rope. I search inside my soul and find emptyness and dust. This shadow behind my eyes, a deep sadness inside my vains.
I tell myself that i don't want to be responsible for my own pain but just can't control going deeper and deeper in my heart.
I stopped asking for help a long time ago, even though i never actually did it in actions or words. I started asking for forgiveness for something i'm just not sure that can be forgiven. I guess i just don't know what it is. I started going with the flow and realized i can't decide between two things. Can't choose anything and just don't have an opinion. I often go with the flow...
I wonder where this is going to take me...this feeling of not being good enough, not worthy of love, just to make me feel better (if there's such thing as that)...
I wonder how much longer is it going to take for this glass of red wine to be empty, not a single drop in the bottle next to the bathtub. How longer is it going to take me to fall asleep under the water and drown in my own tears?

Páginas de um diário(II)

Quinta feira, 12 de Setembro de 2013


Pergunto-me porque me sinto tão sozinha, porque é que esta história não acaba e não resolvo este círculo mental em forma de teia. Continuo a fugir dos meus fantasmas, creio.
Pergunto-me onde estava eu quando me deixei envolver com sentimentos perigosos como este mais uma vez, como não previ que me faltava a emoção da paixão pela paixão. Não sei mais o que fazer para te esquecer e acabar com esta angústia diária de te perder para uma emoção maior, para um sentimento real, em oposição a este passar de tempo, que até chega a ser agradável. Não sei como olhar mais para ti sem me sentir a menina que ficou presa ao passado e àquelas noites depressivamente solitárias.
Pergunto por onde andas, quando me perco em pensamentos negros. Ou nulos. Ou quando tu o fazes. Desespero por uma resposta, uma vez mais, agora neste fim de dia abafado.
Pergunto-me porque passaram tantos anos e continuo com todas estas dúvidas poéticas, porque continuo a não ver saída, mesmo sabendo agora que é mais profundo e pessoal do que queria fazer crer. E como podes ajudar-me se nunca me olhaste com os olhos pelos quais sempre chorei. Como o desejei... Como esperei por ti... como mantive a esperança, dia após dia... Como te segurei nos braços, quando via que não podias dar nada mais do que meia presença... Como chorei de tristeza pisada... e inchada. Como partilhei contigo essas lágrimas que mais ninguém viu. Como te abracei como jamais alguém acreditou, como mesmo tu só no auge das tuas fraquezas o permitiste...
Onde é que o vento nos levará amanhã? Como ficarei mais um dia na tua ausência? Como farei para suportar recordar o teu toque e a tua respiração? E a forma do teu corpo? E o teu cheiro? Como farei para seguir em frente?
Sinto um punhal no peito, como no primeiro olhar. Sinto a tristeza do teu amor por mim.

sexta-feira, junho 13, 2008

London Bridge is falling down,
Falling down, Falling down.
London Bridge is falling down,
My fair lady.

terça-feira, junho 10, 2008

I've traveled each and every highway and more, much more than this i did it my way.

Espero não ter ainda chegado a um terço da minha vida. Mas estas palavras nunca fizeram tanto sentido como agora. Talvez ainda não seja digna deste sentimento, porque ainda me falta viver muito. Mas traço o meu caminho.

And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, Ill say it clear,
Ill state my case, of which Im certain.

I've lived a life thats full.
I've traveled each and every highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, Ive had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course;
Each careful step along the byway,
But more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, Im sure you knew
When I bit off more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall;
And did it my way.

Ive loved, Ive laughed and cried.
Ive had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that;
And may I say - not in a shy way,
No, oh no not me,
I did it my way.

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows -
And did it my way!

quinta-feira, maio 29, 2008

Hoje estou tão em baixo que não vou falar sobre o que me aflige. Não vou falar sobre a vontade de chorar que ocupou tantos minutos deste dia. Nem vou falar do sentimento de fraqueza que me cortou a alma, nem da sensação de que todos os anjos conspiram contra mim e testam a minha persistência, nem da tristeza que a maldade e inveja me provocam. Não vou falar do medo de ficar sozinha entre tanta gente, porque parece uma frase tão banal. Tão pouco vou falar sobre a angústia que me oferece pesadelos todas as noites. Não vou falar da necessidade de depender de alguma coisa, para acordar todos os dias e me concentrar nesse ponto, sem saltar para a estrada e ser atropelada pelos meus próprios fantasmas. Não quero falar de mim hoje porque corro o risco de escrever alguma tragédia de novela mexicana.

quarta-feira, maio 28, 2008

Elemento ar

"Quarto de hotel", Eduard Hopper

quinta-feira, maio 22, 2008

A quem acha que se calhar morri:

Não morri. Até porque muito de vez em quando escrevo aqui qualquer coisita.
Mudei de vida e vou mudar ainda mais.
Tenho andado um bocado alienada do resto do mundo e tenho-me concentrado no meu umbigo. Sei que quem se interessa compreenderá, de certeza. Ou mesmo que não compreendam sei que saberão esperar o que eu preciso. Não me afastei do mundo. Apenas faço algo por mim. Rio tudo o que nunca ri e choro o que há para chorar. Canso-me tudo o que é demasiado e ocupo todos os minutos.
Não me levem a mal. Todos as pessoas que se importam e até insistem em mim. É uma questão de prioridades. E quando não há mais ponta por onde esticar, temos de escolher o que é mais importante, sem roubar importância ao que a tem. Preciso disto e fá-lo-ei independentemente de tudo. Mesmo apesar de todos os obstáculos que surgem e todos os maus-olhados que carrego em cima dos ombros.
Desculpem-me mas acredito que os motivos pelos quais estou menos contactável agora, tornar-me-ão numa pessoa mais feliz ou realizada, espero. Traço o meu caminho.

quinta-feira, maio 15, 2008

-How can you hurt me with my own tears?- she asked.
-I can see through your eyes.
-You scare me.
-Me? Why?
-You make me feel so naked. You defy me to go so deep into myself...

segunda-feira, maio 12, 2008

"The heart is a lonely hunter."

Carson McCullers

Joan as police woman

The ride

Starting now the wait is over
As long as you jump the ride
‘Cause I won't highway-walk forever
As long as you jump the ride

As long as you follow me
This is what I do, like I do
I've been on the ride before
It never stops at all
It never stops at all

You'll start your engines like a virgin
As long as you jump the ride
We'll cut the whip and lose the anchor
As long as you jump the ride

As long as you follow me
This is what I do, like I do
I've been on the ride before
It never stops at all
It never stops at all

As long as you follow me
This is what I do, like I do
I've been on the ride before
It never stops at all
It never stops at all

Don't you feel for us
That we're on the round and round?
Don't you hear
The endless motor sound?

As long as you follow me
This is what I do, like I do
I've been on the ride before
It never stops at all
It never stops at all
It never stops at all

sexta-feira, maio 02, 2008

"And as your last breath begins you find your demons’ your best friend. And we all get it in the end."


I was trying to understand why i've always felt like shit about many things i do and it just came suddenly with no particular efforts from my inner strenght. It's not about other people. It's about me.
Of course i've always known that but the fact is that i never actually believed in it. I blamed everybody else from my pain. I forgot they're not in me. I forgot they just influenced me on several ocasions and got stuck on that part of my unstable emotions. It's not about who i love or not. It's not about who ever tried to prove me i was strong or whatever they insisted on, even when they knew i was falling apart. It's not about people who loved me and those who still do. It's not about who i have hurt and how i feel about what i have done or have been doing all this time. It's about me. It's about the real importance of what i need or what i know it's true in me. It's about what makes me who i am. It's not about what others may think that should be important enough to make me who i am. It's about what's under my skin, all i can't and i don't want to control. My need to cry. The reason why i ask so many questions to myself and don't get any answer.
I realized i always thought i was only looking at myself trough the mirror. Instead, i was watching everyone else but me, hidding my fears in this box. It has been locked for so long that it's hard for anyone to open it, even me. But i opened it.
I was talking about my actions and i faced a disturbing role. Something i would easily name as pathological pattern, as if i would know.... This has been my behaviour for so long that i got trapped in my own mind, so deep in shits about my feelings and what other people did to me that i forgot i kept on going to the same places over again.
I saw myself under the tree. I felt connected as if i was talking to myself, as if i was letting so many things go. As if i was struggling against what's not right and has to be fixed. As if i had the strenght, in that moment, to put on my backpack and hitchhicke, to control my life, at last.
This was very revealing to me. Even though i know i've changed trough the years. Even though i know i can be cold enough to break somebody's heart.
I was looking at my wounds and just knew this is not about anybody but me.
I was talking about myself and felt so free.

sábado, abril 26, 2008

Highway blues

I seem to walk in circles in my life. I happen to criticize all these souls that always return to the place where they started their journey but i appear to do exactly the same. I'm in this rock, in the middle of the ocean, wondering when or if i should jump into this blue(s).
It doesn't seem i really want it but i constantly try to show my tears to the sky, as if he would look at me at all. I tend to feel this pain deeper when the wind blows stronger, if he sings louder. Though i know he doesn't care. He knows, but i do scare him with this ache, i dance in the middle of the rock like crazy, asking him to let me fall, to make this way easier for me.
I paint my face everyday with all this purple and pretend i will survive long enough to watch new rounds but i end up looking at myself trough this false image in the water and i see i'm just the same, talking to my own mind all over again.
And i try to hurt, to shake the universe but it's just not good when it comes back to you, is it?
And i've seen it, i've been here before. I've howled enough over two thousand lives but i do come back to me, to what has been true for so long.
I walk in circles at maximum speed and i don't break the cycle. I carry on in the line, on the rock, on the ocean, under the sky, looking only to myself without the guts to fight my own will.
It's a highway. This blues of mine.



(foto:Arestas)

segunda-feira, abril 14, 2008

Será que algum dia vão parar de tratar a Gisberta por "o transsexual" ?? Fucking stupid and uneducated people!!!

(Ah e já agora, oito meses de prisão parece ser a pena adequada para pagar pelos crimes. Adoro este país...)

quinta-feira, abril 03, 2008

?

Maybe this is the biggest mistake of my life. Maybe this will change everything i had been working on and trying to build and create. Maybe i will wake up tomorrow and realize i regret every single step i took and every word i said. Maybe i will cry again like today and ask for forgiveness and maybe i won't get any. Maybe i will try to take the shackles off and scream all over again. Maybe one day i'll look at myself and reflect on a bottle of wine. And maybe one day i will look at my pages and confront myself with so much blank.

Maybe one day i'll realize i really didn't get to me and everything i insisted on was wrong. Or maybe one day i'll feel so fulfilled that i won't regret anything at all and look at every minute as self discovery and the only right thing i could have done.


I feel free. I finally feel free. But i do feel heavy inside my heart. I wish this could be easier, i wish we all could see our lives from above for one second.
I'm in the dark and i feel i will lose myself in the middle of this empty streets of choices and feelings.
I don't think i can renounce what's making me fly and breathe. Though i may cry over my mistakes some day, i know i can't give up on what's setting me free.
I'm still crying about this weakness and this lie. Because i don't know what's right and where to turn. I promessed never to feel sorry about myself but i can't keep it anymore.
I must carry on.

segunda-feira, março 17, 2008

Over

Não posso ajudar ninguém. Nem a mim mesma. Não posso pedir nem querer nada porque não tenho nada para dar. Cheguei ao centro deste cansaço psicológico. Encontrei em mim uma pessoa que não me agrada. Não posso fingir que nada me afecta porque isso simplesmente já não é possível. Não posso fingir mais esta minha felicidade invejável, este sorriso aberto.
Descobri que sou alguém que não quero ser. E fiquei definitivamente na merda. E não sei como deixar de estar atolada nisto tudo que me magoa tanto.
Não sei como fazer para arcar com as tristezas alheias. Nunca pensei ser capaz de provocar tamanha tristeza em alguém. E que não fosse capaz de a eliminar. De ferir alguém desta forma. Mas não posso ajudar ninguém. Neste momento só consigo ser assim egoísta e desprezível. Não tenho nada para dar.
Não sei o que vou descobrir mais sobre mim mas para onde quer que olhe, tudo me parece errado. Não se trata de fazer algo e sentir-me mal mas sim de sentir tudo como algo mau, desgastante. Estou tão pequenina que me sinto a desaparecer na realidade.
Talvez um dia peça desculpa e não me perdoem por este egoísmo mas não tenho força para mais. Este sentimento é comparável às histórias da minha vida, a tudo o que nunca pensei que pudesse cruzar-se no meu caminho. Estou a ser derrotada por emoções potentes demais, emoções que me retiram as forças que fazem qualquer pessoa olhar em frente, dia após dia.
O Capitão disse-me que não era capaz de cuidar de outra pessoa, que não se sentia capaz, neste momento, de lidar com os seus sentimentos e de outra pessoa. E como o compreendi. Como o quis abraçar e chorar por muito tempo porque o entendi. Porque lhe olhei nos olhos e percebi que há coisas que não se escolhem e se há coisa certa a fazer no meio de tudo o que de errado fazemos na vida, essa coisa é não mentirmos a nós mesmos. Não arrastar algo que nos fere bem cá dentro, onde ninguém vê.

quarta-feira, março 12, 2008

:(

Queria dizer-te quem sou.
Queria que soubesses que nunca vou ser quem gostava. Que nem eu sei se serei sempre esta pessoa que acho que sou. Que nunca poderei fugir à minha essência. Que sou um veneno, mortal. Desta forma, assim como continuo a magoar-te e a fazê-lo a mim mesma.
Queria que tudo fosse puro, como no início. Que pudesse ser totalmente honesta. Mas a maturidade obriga-me a concordar que nem tudo é para ser partilhado. Porque ,às vezes, a verdade magoa, mais do que o momento após a ignorância.
Queria que soubesses que ainda não sei quem sou, nem sei se quero saber. Ou se algum dia saberei. Porque estou em constante mudança. Porque as minhas emoções vivem numa roleta que não pára de girar.
Queria que soubesses que não sou completa. Que não posso dar-te o que precisas. Que não me entrego totalmente a ti, como queria, como a minha natureza me pede. E que não sei como vou viver o resto da minha vida, cá dentro de mim. Que não sei se tenho coragem de fazer esta escolha tão delicada, que me obriga a optar entre coisas tão complexas. Escolher.
Como posso escolher ser eu, mesmo se não sei quem sou? Ou como posso optar amar-te plenamente se não sei se viverei deste amor?
Queria partilhar tantas coisas contigo e não sei até que ponto toleras o que tenho para te dizer. O que vive em mim e não consigo, cada vez menos, evitar. Até que ponto é que é suposto o amor aceitar tudo, ser mais forte que todas as coisas?
Quero tantas coisas, que não sei como parar de ser egoista e exigir sempre mais. Pedir sempre mais do que me podes dar. Coisas que farão com que a corda se rompa, um dia.
Queria não ter chegado nunca ao ponto de questionar tudo o que nos envolve. Não queria ter chegado ao ponto de perguntar a mim mesma se é isto que quero, quando sei que não posso viver sem ti.
É egoismo. Porque te mantenho à espera, enquanto me resolvo. Ou tento. Nesta minha solidão, que não partilho com ninguém. E até que ponto é que irás aguentar esperar? Ou até que ponto é que irei aguentar não chegar a conclusão alguma ou de que forma farei para chegar a algum sitio?
Sinto falta de o partilhar contigo mas sei que não é justo. E, do mesmo modo, preciso que não o vejas, que não o saibas. Porque és uma condicionante. Porque farei tudo de forma diferente, agirei em conjunto. Quando, no fundo, o que preciso é de me resolver a mim. Sozinha. Por mais que queira, de forma egoista, que estejas sempre do meu lado e não me deixes cair.

terça-feira, março 04, 2008

Se o importante são as atitudes e não as palavras, porque é que um simples "desculpa" faria toda a diferença?

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Dois anos

Em memória de Gisberta.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Rochedo?

Não posso generalizar mas cada vez mais me convenço que a felicidade são momentos. Não é permanente. A tristeza também não o é, claro. Mas mastigamo-la durante muito mais tempo...às vezes inconscientemente.
E, como quem diz as palavras sábias na sua simplicidade, que "tudo passa",corrijo que não passa, não. Mas dói menos com o tempo.
Chora o que há para chorar.


It's okay in the day I'm staying busy
Tied up enough so I don't have to wonder where is he
Got so sick of crying
So just lately
When I catch myself I do a 180
I stay up clean the house
At least I'm not drinking
Run around just so I don't have to think about thinking
That silent sense of content
That everyone gets
Just disappears soon as the sun sets

This face in my dreams seizes my guts
He floods me with dread
Soaked in soul
He swims in my eyes by the bed
Pour myself over him
Moon spilling in
And I wake up alone

If I was my heart
I'd rather be restless
The second I stop the sleep catches up and I'm breathless
This ache in my chest
As my day is done now
The dark covers me and I cannot run now
My blood running cold
I stand before him
It's all I can do to assure him
When he comes to me
I drip for him tonight
Drowning in me we bathe under blue light

His face in my dreams seizes my guts
He floods me with dread
Soaked in soul
He swims in my eyes by the bed
Pour myself over him
Moon spilling in
And I wake up alone
And I wake up alone
And I wake up alone
And I wake up alone

Amy Winehouse, Wake up alone

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

#6

Havia um homem cuja vida não podia correr melhor, tinha um cargo de subdirector numa empresa multinacional, era casado com uma mulher de sonho, tinha uma casa de campo espectacular, um carro que era um estrondo ... Sei lá, o gajo devia ser o homem mais feliz do mundo. Certo dia, depois de receber a notícia que a casa de campo ardera num incêndio florestal e de ter passado uma manhã inteira na companhia de seguros a tratar do assunto, ao chegar ao emprego recebe a notícia da secretária que tinha sido despedido. Ao tentar tirar satisfações com o director soube que esse estava fora, supostamente em negócios. Resolve ir para casa contar à mulher o sucedido, só que quando chega à garagem, apercebe-se que lhe tinham roubado o carro. Vai de autocarro para casa e qual não é o seu espanto quando ao chegar a casa se depara com uma carta da mulher explicando-lhe que afinal, ela era o tal negócio que o patrão estava a tratar... A sua vida tinha levado uma volta de 180 graus. Não pensou mais, ia suicidar-se! Saiu de casa sem rumo e subiu ao telhado do prédio mais alto que encontrou disposto a saltar. Quando lá chegou qual não é o espanto dele, quando lá vê um homem de cabelo e barba grisalha, vestido de vermelho. O homem pergunta-lhe o que lá estava a fazer e o suicida conta-lhe como a vida dele se tinha alterado nas últimas 24 horas.
- Não te preocupes, eu posso ajudar-te!
- Como assim, ajudar-me?
- Eu sou o Pai Natal, posso fazer tudo! Mas a minha ajuda vai ter um preço.
- Ai sim? E que é que vou ter de pagar?
- Não, não é dinheiro, sabes, é que lá no Pólo Norte, a vida é muito solitária, há muito que não pratico sexo. Se me fizeres um broche, prometo que te ajudo.
O homem fez caras, mas realmente que tinha ele a perder? Resolveu fazer esse favor ao Pai Natal. No fim do serviço prestado, pergunta o Pai Natal:
- Então amigo, afinal que idade tens tu?
- Eu tenho 47 anos, porquê?
- Hmmmm, e tu, com 47 anos ainda acreditas no Pai Natal?

Estou sem paciência...por isso deixo aqui uma lamechice...

I just want you close
Where you can stay forever
You can be sure
That it will only get better
You and me together
Through the days and nights
I don't worry 'cuz
Everythings gonna be alright
People keep talking
They can say what they like
But all I know is everything's gonna be alright

No one no one no one
Can get in the way of what I'm feeling
No one no one no one
Can get in the way of what I feel for you
You you
Can get in the way of what I feel for you

When the rain is pouring down
And my heart is hurting
You will always be around
This I know for certain

You and me together
Through the days and nights

I don't worry cause
Everythings gonna be alright
People keep talking
They can say what they like
But all I know is everything's gonna be alright

No one no one no one
Can get in the way of what I'm feeling
No one no one no one
Can get in the way of what I feel for you
You you
Can get in the way of what I feel

I know some people search the world
To find something like what we have
I know people will try
Try to divide
Something so real
So till the end of time
I'm telling you that

No one no one no one
Can get in the way of what I'm feeling
No one no one no one
Can get in the way of what I feel for you
Oh oh oh...

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

#5

A família comia tranquilamente quando, inesperadamente, a filha de 10 anos se sai com esta:
- Tenho uma má notícia... Deixei de ser virgem!
E começa a chorar, visivelmente abatida, com as mãos no rosto e um ar de vergonha. Um silêncio sepulcral.... Os pais começam a trocar acusações mútuas...
- Tu, sua p....! (diz o marido à esposa). Isto é por seres como és! Por te vestires como p..... barata e arreganhares-te para o primeiro imbecil que chega aqui em casa. Claro, com este exemplo que a miúda vê todos os dias...
- E tu também!!! (o pai aponta para a filha de 25 anos). Sempre agarrada, no sofá, a lamber aquele filho da p... do teu namorado! Tudo na frente da miúda!
Aí a mãe não aguenta mais e explode:
- Aaaahhhhh, é isso? E quem é o imbecil que gasta metade do ordenado com p... e se despede delas à porta de casa? Pensas que eu e a miúda somos cegas? E além disto que exemplo podes dar se, desde que puseste esta maldita TVcabo passas todos os fins de semana a ver filmes porno do pior nível?
Desconsolada e à beira de um colapso a mãe, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trémula, pega ternamente na mão da filhinha e pergunta baixinho:
- Como foi que isso aconteceu, filhinha?
E entre soluços a menina responde:
- A professora tirou-me do presépio! E a virgem, agora, é a Ana, eu vou fazer de vaquinha......

sábado, fevereiro 09, 2008

"O Grémio é nosso!"

O Grémio Lisbonense, o nosso, da nossa Lisboa.


O Grémio Lisbonense é a associação cultural e recreativa mais antiga do país. Com cerca de 160 anos de existência, a associação está em vias de perder o seu espaço, devido a uma acção de despejo por parte dos proprietários. E o que desencadeou esta acção foram as obras de remodelação feitas há alguns anos por sócios que exploravam o restaurante, na altura.
Na minha opinião, o que se passa é que os proprietários herdeiros do espaço do Grémio têm um faro muito apurado para a guita toda que paira no ar daqueles salões. Ou seja, calcula-se que a renda seja baixíssima e que eles imaginem que poderiam ganhar muito mais dinheiro caso estivessem a alugá-lo com um valor mais alto, visto tratar-se de um espaço lindíssimo e enorme em pleno centro da cidade, com vista para a Praça do Rossio, mesmo por cima do arco da Bandeira, distinguindo-se pela janela da Santa Inquisição. Imaginamos que ficaria ali muito bem um hotel, sei lá...Se eles estivessem realmente interessados na questão, não fariam este chinfrim todo e, concerteza, não quereriam que se perdesse algo tão importante da cidade...Mas isso é só a minha reles opinião...
Ora bem, as obras que foram feitas, segundo consta, em nada alteram a estrutura pombalina do prédio, apenas melhora o funcionamento e renova as vistas dos sócios e de quem visita o Grémio....por esse motivo, insisto que lhes cheira mesmo é a dinheiro...
Entretanto, depois de processos em tribunal e tretas desnecessárias, ontem à noite foi o culminar do disparate de violência para reafirmar a vontade dos senhorios.
A polícia agrediu os manifestante amigos e sócios, impedindo-os de entrar nas instalações. Pessoas feridas e detidas, choros e gritos de guerra ("O Grémio é nosso!!!")...
A autarquia atribuiu-lhe, entretanto, o estatuto de utilidade pública que, esperemos, tenha algum peso legal junto dos casmurros.
É com tristeza que assisti às imagens e é com tristeza que digo "O Grémio é nosso!!!".


Algumas imagens do que se passou ontem à noite:
TVNET-Grémio Lisbonense

terça-feira, fevereiro 05, 2008

# 4

A professora mandou os alunos fazerem uma composição sobre o tema "sexo" e assuntos relacionados com esse tema. No dia seguinte, cada aluno leu a sua composição. A da Joana era acerca de métodos contraceptivos, a do Tó acerca da masturbação, a Joaquina escreveu sobre rituais sexuais antigos, etc... Chegou a vez do Luizinho.
- Entao Luizinho, fizeste a composição que eu mandei?
- Sim sra. professora.
- Vá, lê lá então!
E o Luizinho começou a ler alto:
"Era uma vez no velho Oeste, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de sangue. De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro. Lentamente, foi-se aproximando da cidade... Ao chegar à sua entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas. O cavaleiro chamava-se Johnny! Vestia todo de preto, à excepção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que "prendia" os dois revólveres à cintura. O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água... PUM! PUM! PUM! O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de Johnny. Johnny não gostava de cavalos desobedientes!! Johnny dirigiu-se para o bar. Quando estava a subir os três degraus, um mendigo que ali estava, tocou na perna de Johnny e pediu uma esmola... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava que lhe tocassem!! Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja. O barman serviu-lhe a cerveja. Johhny provou... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava de cervejas mornas. As outras pessoas olharam todas surpreendidas... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava de ser o centro das atenções ! Saiu do bar. Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Passou por ele um grupo de crianças a brincar e a correr... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava de poeira e além disso as crianças faziam muito barulho! Comprou um cavalo, e quando pagou, o homem enganou-se no troco... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava que se enganassem no troco! Saiu da cidade. Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido. O silêncio era pesado. FIM"
O Luizinho calou-se. A turma estava petrificada! A professora chocada pergunta:
- Mas...mas...Luizinho...o que esta composição tem a ver com sexo?
Luizinho com as mãos nos bolsos, responde:
"Johnny era um gajo bué da FODIDO!"

Farra Fanfarra



Os disfarces consentidos...

Ontem fui ao Grémio Lisbonense. Pus a minha máscara consentida. Deu muito jeito, caso contrário ter-me-ia despedaçado em mil pedacinhos e ter-me-ia revelado totalmente. Ninguém levou a mal. Viram os olhos mas com todo o disfarce ninguém reparou na minha alma. Era essa a intenção.

O Grémio é uma associação muito antiga. Muito bonita. O ambiente esteve extremamente quente e agitado, liberal, digo. A música interessante dos Farra Fanfarra, toda a gente de sorriso estampado,quase um hippie love... Confesso que, a certa altura, temi que o chão fosse desabar e fossemos todos morrer ali, em plena folia de Carnaval...mas não aconteceu...graças a Allah...sim, graças a ele porque aquela gente toda não estava muito preocupada que tal coisa acontecesse... Esta foi uma daquelas noites calmas e agitadas ao mesmo tempo, sem que consiga explicar melhor. Aqui nos subúrbios chamamos-lhe estilo legalize it...



Como posso explicar-te o que sinto? Como posso parar esta roda? Como posso segurar-te nos meus braços e não te deixar cair? Como entregar-me a ti totalmente sem que todas as imagens baralhem os meus sonhos? Como esquecer o corpo, como fazer escolhas? Como fazer algo por mim, ser honesta comigo mesma, acima de tudo? Como encontrar essa voz escondida cá dentro? Como deixar de lutar contra mim mesma? Como perceber quem sou?

domingo, fevereiro 03, 2008

"Cambada de lésbicas!!!"

Foi o que eu e as minhas amigas ouvimos ontem de um bêbado simplesmente porque não permitimos que ele nos apalpasse...

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Nova versão

Quem ri por último é ...............retardado!
Os últimos são sempre.......................desclassificados!
Quem o feio ama...................é porque vê mal como tudo!
Deitar cedo e cedo erguer dá............um sono do caraças.
Quem não arrisca não ..............................se lixa.
Filho de peixe.........................é tão feio como o pai!
O pior cego é aquele que.................se recusa a ter cão.
Quem dá aos pobres..........é estúpido porque fica com menos.
Há males que vêm............................... para piorar.
Gato escaldado...........................morre, naturalmente!
Antes só do que...................com 2 violadores numa cela.
Mais vale tarde do que..................... muito mais tarde.
Quem tem boca............................pode ir ao dentista!
Águas passadas...................................já passaram.
Depois da tempestade vem a....................porra da gripe!
Mais vale um pássaro na mão que .....duas cagadelas na cabeça!

domingo, janeiro 27, 2008

Blá blá blá muitos anos de vida...

Hoje faço 24 anos.
Para muita gente sou tão nova...nada sei da vida...
A tantos chamo inconsequentes, irresponsáveis, crianças...
Tenho 24 anos. Já soa definitivamente a adulta. Oficialmente adulta, depois daquele oficial dos 18 anos.
Tenho a dizer que já vivi muito. Mesmo muito. Muito menos do que muita gente. E tanto neste círculo animado em que caminho todos os dias.
Não tenho nenhum sonho em especial nem nenhum discurso diferente para esta idade. Apenas a mesma história repisada dos encontros e desencontros e da insatisfação, que me caracterizam. Da imaturidade e do preconceito, da irreverência e do stress que vivem em mim.
Nada de novo acrescento a este dia. Nem esta dormência que insiste em picotar-me o coração e a mente. Nem estas dúvidas nem as dores da alma. Nem as lágrimas idosas, mais velhas e adultas do que eu. Nem o ciúme ou a inveja ou a incerteza. Ou o egoísmo. Ou a sensação de que me falta, de que preciso, que quero, que não tenho. Ou não tive.
E aquela imagem que invento para me caracterizar, de um desenho animado com um balãozito de pensamento em cima da cabeça e, subitamente, aproxima-se outro desenho animado e pica-lhe o balão de pensamento e puff! Eu sou o balãozito...
Estou mais velha. E sou igual, de todas as formas.


Procurei-me e não me encontrei. Não sei onde fui, não avisei a ninguém. Fugi, sem nunca me apresentar, sem me dar a conhecer. Sem dizer quem ou como sou. Ou o que quero. Não me apresentei e fugi. E procurei-me por muito tempo e não me encontrei. Perdi-me de mim.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

#3

O Joãozinho fez 9 anos e o seu pai pergunta-lhe:
- Meu filho, sabes como nascem os bebés?
O menino assustado, responde:
- Não quero saber! Por favor, promete-me que não me vais contar, pai!
O pai, confuso, não se conforma e pergunta:
- Mas por que é que não queres saber, Joãozinho ?
E o menino, a soluçar, responde:
- Aos 6 anos contaram-me que não existe coelho da Páscoa; aos 7 descobri que não existem fadas-madrinhas, nem sereias, nem o Peter Pan; aos 8 percebi que o Pai Natlal eras tu! Se agora descobrir que os adultos não fazem sexo, não vejo mais razão para continuar a viver !!!

sexta-feira, janeiro 18, 2008

#2

Dois individuos cruzam-se e um deles diz ao passar:
- Tem graça!!!
E o outro ficou a pensar naquilo:
- Tem graça, tem graça??? Graça tem o Senhor dos Paços, Paços do Concelho, Concelho de Ministros, Ministro da Guerra, Guerra Junqueiro, Junqueiro viveu em França, da França vêm os bébés, os bébés mamam, mamas são tetas, tetas têm as vacas, as vacas têm cornos... NÃO QUEREM VER QUE ELE ME CHAMOU CORNO!?!

quinta-feira, janeiro 17, 2008

#1

- Pai, hoje fui expulso da escola.
- O quê??? O que é que fizeste?
- Meti dinamite debaixo da cadeira da professora.
- Maldito! Vais já à escola pedir desculpas à tua professora!
- Qual escola?!?