segunda-feira, setembro 25, 2006

Vai à merda!

Como é que tens coragem para me dirigires a palavra dessa forma? Como é que te atreves a insultar a minha inteligência e a minha maturidade? Sou uma mulher, já não podes controlar-me, essa parte acabou, já não tens o poder que tinhas sobre mim.
Já não me afectas da mesma forma. Agora só me afectas quando me insultas desta forma, quando tentas dirigir as conversas de maneira a que seja eu a sentir-me mal pelo nosso passado. E eu, que te vejo, sorrateiro, a delinear o produto final e a esconder a tua real intenção...Como és capaz?
Devia ter-te denunciado quando tive oportunidade mas não pensava como agora, não pensava de todo. Com certeza nada disto teria acontecido, nada teria chegado tão longe, ao fundo do poço, atolado de merda até ao rebordo.
Manipulaste-me todos estes anos, como tens coragem agora de tentar dominar o meu estado de espírito?
Não o permitirei nunca mais! Quero que a Terra te engula porque és a razão do meu sofrimento e da merda de vida que tive! Da instabilidade da minha saúde mental!
Aceito que sejamos amigos desde que me respeites, à minha inteligência e maturidade, não aceito que me ofendas mais, fazendo-me de parva, exercendo a pressão psicológica a que estás habituado e com a qual te sentes seguro. Não te admito que tentes destruir-me através de jogos mentais, como sempre fizeste!
Como tens coragem?Eu amei-te. Como tens coragem de me fazer sofrer assim sem piedade? Não tens respeito algum por uma pessoa que daria a vida por ti, que largaria tudo e chocaria todos os que a rodeiam para ficar contigo?
Que raio de falso moralismo é esse de que falas? Sim, porque ainda me dou ao trabalho de tentar entender o teu raciocínio quando no fundo devia era mandar-te à merda porque és um porco chauvinista e manipulador que vai acabar sozinho porque tem medo de se entregar, para não perder o controle. Porque quando as coisas fogem ao teu controle, ficas desnorteado e tens medo.
Como tens coragem de me fazer passar por isto outra vez? E de me deixar aqui desfeita em lágrimas por pensar no que já sofri e o percurso sombrio que tive de percorrer até me sentir razoavelmente bem, conseguindo respirar?
Como tens coragem para falar comigo como se estivesses inocente nesta história toda? Como se, no fundo, tivesses sido vítima das minhas incoerências e devaneios?
Só quero que saibas que me sinto extremamente ofendida pelo jogo que insistes em camuflar quando já passaram tantos anos desde que nos conhecemos e, no fundo, devias mostrar, pelo menos, o mínimo de respeito aceitável para alguém que te amou como eu amei.
Espero que algum dia sofras tudo o que eu sofri e te sintas mentalmente incapaz como me fizeste sentir estes anos todos.

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